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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Artigo de Astolfo

Um minuto de irreflexão e suas consequências
Por Astolfo Olegário de Oliveira Filho


      No livro Tramas do Destino, cap. 17, psicografado pelo médium Divaldo Franco, seu autor espiritual Manoel Philomeno de Miranda, alude aos chamados vícios sociais, que todos nós deveríamos evitar.
        Tais vícios são o tabagismo, o alcoolismo, a toxicomania; os excessos da mesa; as negligências mentais e morais, como as conversações doentias, deprimentes e obscenas; o cultivo dos pensamentos vulgares; o acalento de tendências negativas, bem como a inveja, o ciúme, a queixa, o azedume, a maledicência e o reproche.

                 Segundo Philomeno, o cultivo da prece e a leitura salutar, que inspiram idéias e pensamento ditosos, são anticorpos valiosos contra a virulências desses escolhos, enquanto que a vigilância, por meio do trabalho paulatino e sistemático, ordeiro e constante, a ação caridoso e os contributos da solidariedade e da tolerância nos fornece condições para a feliz execução dos serviços e encargos que assumimos, tornando nossa passagem pela experiência reencarnatória frutuosa.
                     É preciso ter sempre em mente que um minuto de prazer irrefletido pode acarretar a existência de uma vida inteira!
                     No livro O Tesouro dos Espíritas, traduzido para o português por J. Herculano Pires, Miguel Vives estuda em profundidade o problema das tentações e oferece-nos orientação segura de como é possível neutralizá-las. 
                  Dois conselhos devemos considerar quando tratamos desse tema, seja quando a tentação advém apenas de uma inclinação infeliz própria, sem influência exterior nenhuma, seja quando a ela esteja associada influenciação proveniente do plano espiritual.
                O primeiro conselho, tantas vezes lembrado aqui, está expresso numa reconhecida recomendação feita por Jesus: "Vigiai e orai para não cairdes em tentação".
                       Se não dermos a essa proposta a importância devida, não tenhamos dúvida, poderemos cair de novo nas mesmas redes que já sucumbimos no passado.
                  O segundo conselho foi-nos dado  na questão 469 d`O Livro dos Espíritos, a primeira e principal obra da doutrina espírita.
                         Eis o que se lê na mencionada questão:
Astolfo Olegário
diretor de redação de
O Consolador
                         469. Por que meio podemos neutralizar a influência dos maus Espíritos?
                         Praticando o bem e pondo em Deus toda vossa confiança, repelireis a influência dos Espíritos inferiores e aniquilareis o império que desejam ter sobre vós. Guardai-vos de atender as sugestões dos Espíritos que vos suscitam maus pensamentos, que sopram a discórdia entre vós outros e que vos insuflam as paixões más. Desconfiai especialmente dos que vos exaltam o orgulho, pois que estes vos assaltam pelo lado fraco. Essa a razão por que Jesus, na oração dominical, vos ensinou  a dizer: "Senhor, não nos deixei cair em tentação, mas livra-nos do mal". 
(Blog Espiritismo do Século XXI - Astolfo Olegário de Oliveira Filho)
  

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