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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

As crianças da nova era

Capa - edição jan/13 da RCE
      

    Sob o titulo - A educação e as crianças da nova era - Patrícia Cândido escreveu excelente matéria, publicada na edição deste mês (jan-13) da Revista Cristã de Espiritismo. Vamos trazê-la para os nossos leitores a partir de agora.

"Nesta nova fase evolutiva, precisamos rever nossa postura diante da responsabilidade como educadores da nova geração." Patrícia Cândido




       Durante esses anos trabalhando como terapeuta, fui desenvolvendo uma aptidão natural de atendimento com as crianças e suas mães, trabalhando os conflitos nos relacionamentos e laços de vidas passadas. Os olhos das mães, ao chegar ao consultório, são sempre os mesmos: de preocupação, de aflição e de muito, muito amor. A preocupação é sempre a mesma: será que foi culpa minha? Qual a minha participação no problema do meu filho? Ele tem cura? O que posso mudar para que ele seja melhor?
       Normalmente, as crianças não têm problema algum,pois trazem consigo a personalidade congênita, onde as emoções que precisam curar já vêm com suas tendências e principais nuances definidas. Muitos sentimentos, emoções e até doenças foram adquiridas em vidas passadas e os pais, por não considerarem essa hipótese, sentem-se extremamente culpados por tudo o que os filhos sentem.
          Na maioria das veze, os pais é que têm problemas!
      Na busca da perfeição, talvez por excesso de amor e cuidados, os pais geram uma energia de preocupação e medo tão grande que a criança capta essa energia, existindo normalmente dois caminhos: as crianças mais espertas utilizam essas situações para conseguirem tudo o que querem, e as mais sábia e inocentes ou se compadecem dos pais ou ficam doentes. A conversa é quase sempre a mesma: não existe culpados e vilões. Crianças são espíritos e vieram à Terra para que possam aprender. As situações vão acontecer, os pais estando presentes na hora do acontecimento ou não. Cada espírito precisa evoluir, cumprir seu karma e viver sua vida. Se uma criança tiver que torcer o pé ou pegar uma gripe, ela vai se gripar, mesmo estando bem agasalhada. Muitas vezes o que observamos é que em vez de brincar com os filhos e aproveitar uma fase de tanto afeto e aprendizado, a maioria dos pais se culpa - principalmente as mães - porque queriam ser melhores. Não entendem que justamente essa aflição, angústia e preocupação é uma energia que traz a doença ao filho.
            Que um filho deve ser amado e cuidado, não há a menor dúvida, pois quando se assume o compromisso de ser pai ou mãe, não é uma brincadeira de bonecas, mas o ensinamento de um  espírito que Deus confiou aos seus cuidados. Porém, isso deve ser leve, natural e muito, muito divertido. Muitas vezes não há como prever o qu evai acontecer, pois o futuro depende de infinitas possibilidades. E tudo é impermanente, tudo é cíclico. (continua)

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