(continuação)
.jpg)
É notável um movimento dos professores e pais em busca da espiritualização, tanto que nos cursos de terapia vibracionais, Reiki, radiestesia, cromoterapia, yoga, etc., o número de interessados vem aumentando cada vez mais, mas é algo que se move ainda muito devagar, visto a necessidade em que o mundo se apresenta.
Precisamos multiplicar os pontos de luz em nosso planeta.
Em alguns momentos vemos pais e professores desesperados e despreparados para sanar tantos questionamentos dos filhos e alunos.
Outro dia, uma menina pré-adolescente mencionou que achava sua religião meio "infantil". Ela, recentemente, tinha passado por uma iniciação em sua religião, mas sentia que estava faltando algo. Tudo aquilo que ela aprendera em dois anos parecia pouco para seu espírito. Ela precisava de "mais", então comentou comigo:
" - Olha, la dizem que é pecado seguir duas filosofias ao mesmo tempo, mas sinto vontade de ler outras coisas, experimentar".
Então disse a ela:
" - Viva a experiência!".
Mente aberta
Allan Kardec menciona, em O Livro dos Espíritos, que um espírito jamais evolui sem experienciar. O experimento necessário para que tenhamos parâmetros para decidir e nenhum ser pode ser considerado um "pecador" por ter achado uma doutrina "infantil" e em ir em busca de uma outra que o alimente e satisfação seu espírito.
Nossas crianças não estão à frente. Nós é que ficamos para trás. As crianças sempre trazem as perguntas mais incríveis e encantadoras, porque para elas todos os sonhos são possíveis, não existindo limites.
Elas amam os passes, amam a energia. Amam as terapias vibracionais. Amam os mestres e seres de luz e detestam os dogmas. Detestam tudo que as aprisione, que as tome aquilo que mais valorizam: a liberdade.
Acredito que as crianças da nova era não concordam com as religiões, contemplam a religiosidade, com a espiritualidade e a simplicidade de Deus.
Peçamos todos os dias em nossa orações para que sejamos exatamente como elas, que nossa religião seja nosso coração, que o nosso Deus seja oi voo da borboleta, que nosso dogma seja o amor, que nossa ascensão se dê pela alegria e pela pureza, que nossa arma seja a compaixão, que nosso anjo seja o melhor amigo e que nossa paz seja um estado de consciência tão forte e inabalável quanto nossos sonhos.
(Patricia Cândido é professora, terapeuta e escritora)
Nenhum comentário:
Postar um comentário