B L O G DOS E S P Í R I T O S

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Desencarnações coletivas




Na noite de 23 de fevereiro de 1972, em Uberaba (MG), em reunião pública, o Espírito Emmanuel recebeu de dezenas de pessoas a seguinte pergunta:

Sendo Deus a Bondade Infinita, por que permite a morte aflitiva de tantas pessoas enclausuradas e indefesas, como no caso dos grandes incêndíos?



Resposta

Realmente reconhecemos em Deus o Perfeito Amor aliado a Justiça Perfeita. E o Homem, filho de Deus, crescendo em amor, traz consigo a Justiça imanente, convertendo-se, em razão disso, em qualquer situação, no mais severo julgador de si próprio. Quando retornamos da Terra para o mundo espiritual, conscientizados nas responsabilidades próprias, operamos o levantamento dos nossos débitos passados e rogamos os meios precisos a fim de resgatá-los devidamente. É assim, que, muitas vezes renascemos no Planeta em grupos compromissados para a redenção múltipla.
***
Invasores ilaqueados pela própria ambição, que esmagávamos coletividade na volúpia do saque, tornamos à Terra com encargos diferentes, mas em regime de encontros marcado para a desencarnação conjunta em acidentes públicos. Exploradores da comunidade, quando lhe exauríamos as forças em proveito pessoal, pedimos a volta ao corpo denso para facearmos unidos o ápice de epidemias arrasadoras. Promotores de guerra manejadas par assalto e crueldade pela megalomania do ouro e do poder, em nos fortalecendo para a regeneração coletivas em dolorosos incêndios, inexplicáveis sem a reencarnação. 
***
Criamos a culpa e nós mesmos engenhamos os processos destinados a extinguir-lhes as consequências. E a Sabedoria Divina se vale dos nossos esforços e tarefas de resgate e reajuste a fim de induzir-nos a estudos e progressos sempre mais amplos no que diga respeito à nossa própria segurança. É por este motivo que, de todas as calamidades terrestres, o Homem se retira com mais experiência e mais luz no cérebro e no coração, para defender-se e valorizar a vida.
***
Lamentamos sem desespero,quantos se fizeram vítimas de desastres que nos confrangem  a alma. A dor de todos eles é a nossa dor. Os problemas com que se defrontaram são igualmente nossos. Não nos esqueçamos, porém, de que nunca estamos sem a presença de Misericórdia Divina junto às ocorrências da Divina Justiça, que o sofrimento é invariavelmente reduzido ao mínimo para cada um de nós, que tudo se renova para o bem de todos e que Deus nos concede sempre o melhor.
(Transcrito do libro ; XAVIER, Francisco C. - Autores diversos 
 Chico Xavier pede licença.. S. Bernardo do Campo. Ed. GEEM. Cap 19)

Nenhum comentário:

Postar um comentário