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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Hugo e o Espiritismo

     " Victor Hugo, o grande poeta, romancista, político e jornalista francês, foi um lutador das causas sociais, defensor dos oprimidos, divulgador do ensino e da educação. Converteu-se ao Espiritismo após o desencarne de Leopoldine, uma de seus quatro filhos. Inicialmente,  tomou conhecimento da fenomenologia espírita através da visita da Sra. Delphine de Giradin, em 1853. Nesta época já se encontrava exilado na ilha de Jersey, devido ao seu antagonismo ao Governo de Napoleão III. Realizou vários estudos editados na obra As mesas girantes de Jersey. Durante mais de 25 anos ocupou-se dos assuntos que as mesas girantes suscitavam e aprofundavam, confirmando, esclarecendo e completando as respostas às quais havia chegado através de estudos e meditações.
         O poeta fez um discurso na cerimônia fúnebre da jovem Emily, a quem François, filho do escritor, houvera dedicado uma tradução sua de Shakespeare. Devido ao seu impacto, diversos períódicos da época, entre os quais a própria Revista Espírita de Allan Kardec (Fevereiro de 1865), publicaram tal oratória, da qual destacamos: "Rendamos justiça à morte. Não sejamos ingratos  para com ela. Ela não é c omo se diz um desmoronamento e uma armadilha. É um erro crer que aqui, nesta obscuridade da fossa aberta tudo se perde. Aqui tudo se reencontra. O túmulo é um lugar de restituição. Aqui a alma retoma o infinito; aqui recobra sua  plenitude; aqui entra na posse de sua misteriosa natureza; está desligada do corpo, da necessidade, da fatalidade. A morte é a maior das liberdades. É, também, o maior dos progressos. A morte é a ascensão de tudo o que viveu em grau superior. Ascensão deslumbrante e sagrada (...)".
             Em 1876, a pena de Victor Hugo escreveu: "A pena de morte foi abolida neste nobre Portugal, pequeno povo que tem uma grane história (...) Felicito a vossa nação. Portugal dá o exemplo à Europa. Morte à morte! Guerra à guerra! Viva a vida! Ódio ao ódio! A 22 de maio de 1885, aos 83, esse grande luminar desencarnou deixando um vasto legado à humanidade. O autor, já desencarnado, continuou a escrever na Terra, através da mediunidade. Em 1916, o Espírito de Victor Hugo passou a escrever pelo intermédio de Zilda Gama. Cem anos exatos após sua desencarnação, Hugo prefaciou e escreveu a obra Árdua Ascensão (22 de maio de 1985) através da psicografia de Divaldo Franco. Assim se inicia o livro: "A vida é superior concessão de Deus, que a maioria dos homens não tem sabido valorizar". (...)
 Nuno Emanuel - Botucatu, SP
   O Consolador.   
(Trecho dá matéria - As vidas de "El Piralico", de matador de touros a protetor de animais)

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