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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

José Raimundo de Lima

José Raimundo de Lima



Entrevista
Por Fátima Farias 
RIE - Outubro 2010

José Raimundo de Lima, 63 anos, natural de Areia-PB, foi presidente da Federação Espírita Paraibana durante 27 anos (1985-2012) e atualmente, ocupa a vice-presidência. A entrevista que vamos ler abaixo, feita pela jornalista paraibana Fátima Farias, foi publicada originalmente  na RIE - Revista Internacional de Espiritismo, em outubro de 2010.   






RIE - O Que significa ser presidente de uma Federação Espírita por 25 anos ininterruptos?
José Raimundo - Um desafio e uma grande oportunidade de trabalhar em favor do bem. Quando assumi, em 1985, vivíamos outra época, trabalhávamos ainda com os grande vanguardeiros do Espiritismo, atuantes desde a década de 30. O meu antecessor, Laurindo Cavalcante, iniciava na década de 40, na Federação, que, por sua vez, substitui a José Augusto Romero. Este iniciou sua gestão em 1929 e dirigiu a FEPB por 44 anos. Laurindo (com 91 anos - 2010) foi o seu vice, desde 1952, assumindo a presidência em 1973. Eram dedicados trabalhadores. Dai um dos meus maiores desafios: substituir pessoas dedicadas e ativas.

RIE - Fazendo um paralelo com o hoje, como era o funcionamento naquela época?
JR - Observo que a imprensa não dava muita importância às noticias do movimento. Não existia ainda Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita - ESDE. As pessoas agiam com muita intuição. Não havia internet. Os preconceitos eram maiores do que hoje. Só havia mais centros espíritas na Capital e em Campina Grande. Poucas cidades do interior mantinham Centros funcionando.

RIE - E agora, que balanço o senhor faz de sua gestão?
JR - A minha gestão tem várias etapas. Em princípio fazer a interiorização do Movimento Espírita e, ao mesmo tempo, descentralizar, investindo na unificação, adequação e orientação ao Centro Espírita principalmente para atender aos mais afastados da Capital. Foi criado o trabalho das Coordenadorias Regionais, que é o mesmo papel dos Conselhos Regionais Espíritas, existente no sul do país. A inovação deu certo. As motivações das Coordenadorias Regionais efetivaram mais de 60 Centros Espíritas, em diversas cidades. Quando assumiu a presidência da Federação, a Paraíba contava com 54 centros espíritas,a grande maioria concentrada em João Pessoa e Campina Grande. Hoje são cerca de 130, distribuídos em todas regiões e polos metropolitanos. Cada departamento vem funcionando plenamente e tocando os projetos inerentes a cada um. E assim, a FEPB segue firme na nobre tarefa de consolar corações, iluminar consciências e promover a reforma íntima à luz da Doutrina Espírita. (continua)

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