Fernando Antonio
17.02.13
061) Novos corpos
Vejamos a questão 689:
Os homens de hoje são uma nova criação ou descendentes aperfeiçoados dos seres primitivos?
- São os mesmos Espíritos que voltaram para se aperfeiçoar em novos corpos, mas que ainda estão longe da perfeição. Assim a raça humana atual, que por seu crescimento, tende a invadir toda a Terra e substituir as raças que se extinguiram, terá também o seu período de decrescimento e extinção. Outras raças mais perfeitas a substituirão, descendem da raça da atual, como os homens civilizados descendem dos seres brutos e selvagens dos tempos primitivos.
062) Celibato
A questão 698 nos diz:
O celibato voluntário é um estado de perfeição, meritório aos olhos de Deus?
- Não, e os que vivem assim, por egoismo, desagradam a Deus e enganam a todos.
E segue a questão 699, perguntando:
O celibato não é um sacrifício para algumas pessoas que desejam devotar-se mais inteiramente ao serviço da Humanidade?
- Isso é bem diferente. Eu disse: por egoismo. Todo sacrifício pessoal é meritório,quando feito para o bem, quanto maior o sacrifício, maior o mérito.
A respeito da questão 700, vejamos o que diz Herculano Pires em sua nota de tradutor 49:
"O Espiritismo é teleológico, tanto do ponto de vista físico quanto do ético: as coisas materiais e os fatos morais, o mundo e o homem, tudo tem uma finalidade mas não de ordem antropológica. Muitas vezes ele contraria ou escapa ao pensamento do homem. Isso deu motivo à reação antiteleológica da Filosofia moderna. A Ciência, por sua vez, tratando apenas do plano objetivo, não viu mais que "um Ângulo do quadro da Natureza" e restringiu-se às "condições determinantes. Sua natureza analítica não lhe permite abranger o sentido das coisas e dos fatos. Henri Bergson, porém em L`Evolution Creatice desenvolveu a teoria do elã vital, segundo a qual todo o curso da evolução, partindo da matéria mais densa, dirige-se à liberação da consciência no homem, aparecendo este como o fim último da vida na Terra. Essa é a tese espírita da evolução, até aos limites da vida terrena. Mas o Espiritismo vai além, admitindo a "escala dos mundos", através da qual a evolução se processa no infinito, sempre com a finalidade da perfeição.
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