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O nosso maior amigo ou inimigo somos nós mesmos. Somos herdeiros do que pensamos e fazemos, e, quando morremos, o nosso corpo físico fica no cemitério, mas carregamos para a próxima vida tudo o que fizemos de certo ou errado nesta e nas vidas anteriores.
A maioria da população da Terra tem medo da morte (tanatofobia). A primeira morte, que é física, tem que ser entendida como apenas uma transferência da consciência para o corpo psicossomático, de onde vamos nos preparar para um novo corpo físico e uma nova experiência de aprendizado.
Este aprendizado para que seja realizado de forma satisfatória, tem que está livre dos mecanismo de defesa do ego, isto é o cumprimento da missão terrestre é um processo de aceitação da vida e dos percalços peculiares a cada um em cada existência física. Devemos esclarecer que só pessoas com padrão emocional primário (apegadas às necessidades físicas) reencarnam.
Segunda morte
Quando a consciência, após inúmeras reencarnações, liberta-se totalmente dos processos emocionais
e passa a ter uma condição madura de entendimento, não precisa mais do corpo físico. Então, ocorre a segunda morte que é a perda do corpo psicossomático e do cordão de ouro (que liga o corpo psicossomático ao mental), tornando-se uma consciência livre.
Muitas pessoas acham que o psicossoma (corpo astral) é imortal. A coisa não é bem assim. Os corpos são veículos de manifestação da consciência e não um bem adquirido com direito infinito de posse. Para se ter uma ideia, em uma explosão atômica pode ocorrer a perda do psicossoma ou acontecer a segunda morte, ficando apenas o corpo mental para manifestação de uma consciência, que na maioria das vezes, não tema menor condição de usá-lo, permanecendo em estado de inconsciência.
Isso acontece até que os processos naturais de homeostase (reorganização) permitam um caminho para que, através da criação de um novo corpo psicossomático, a consciência tenha suporte para reiniciar o processo de aprendizado em corpo físico.
A segunda morte é a libertação definitiva do aprendizado neste plano físico terrestre e do ciclo de reencarnações, o que não significa que não possamos ter atividades ou tarefas que beneficiem aqueles que permanecem e que precisam da orientação daqueles que atingiram um alto nível de entendimento do trabalho aqui na Terra.
(Matéria publicada originalmente na revista Caminho Espiritual, Ano 05 - nº 25.)
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