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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Sou um espírito ou tenho um espirito? - 2

(continuação)

                    Início Meio e Fim
                    Nem o codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec, soube precisar qual teria sido o momento exato da criação do primeiro espírito. Chama, inclusive, isso de "mistério", e vai além, afirmando que "não tivemos princípio, se entenderes com isso que, sendo Deus eterno, tem criado sem descanso,mas quando e como ele criou, cada um de nós, digo-te, ainda ninguém o sabe". 
                    O professor Mario Branco ressalta a ampliação de consciência, a evolução dos seres e acredita que não deve haver um momento inicial pré-estabelecido. "A origem é um processo gradativo de ampliação de consciência, e não um momento único ou súbito", orienta.
                    Já na opinião de Geraldo Campetti, Deus sempre criou espíritos, incessantemente e que nossas possibilidades de entendimento ainda não alcançam a informação de quando teria iniciado a criação. "A relatividade do tempo diz respeito a nós, e não ao Criador. Passado, presente e futuro, como os entendemos, são estados e perspectivas que nos orientam, mas que não condicionam os seres quenos são superiores. Assim como Deus criou sempre, cria desde o sempre, igualmente continuará sempre a criar Poderíamos cogitar que a razão da existência do Criador é a sua própria criação", discute.  
                    Assim como Kardec não definiu a origem, também não se sabe o fim dos espíritos, ou seja, quando Deus pararia de criar. Outra incógnita para reflexão.

                     Do que somos feitos?
                     Não se sabe, ao certo, do que é composto o espírito quando desencarnado. Kardec explicou que os espíritos são imateriais. E refletiu: "Como se pode definir uma coisa, quando faltam termos de comparação e com uma linguagem insuficiente?"
                       Nos dias de hoje, recontextualizando a obra e com informações de espíritos orientadores, é possível fazer algumas suposições a respeito da composição do espírito desencarnado. Segundo o professor Mário Branco, trata-se de uma substância não física, pois não é matéria ou energia, e nem está limitada às dimensões do espaço.O que já se sabe, como lembra Campetti,é  que o espírito utiliza o perispírito, que seria uma espécie de "corpo espiritual" fluídico, mais leve do que o corpo material que tem a finalidade de tornar o espírito reconhecido e identificável aos encarnados. O perispírito permite, ainda, como explica Mário Branco, a troca de informações entre espírito e o meio material. (continua)

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