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sábado, 16 de fevereiro de 2013

Sou um espírito ou tenho um espírito? - 3

(continuação)

                   Antonio Grimm faz algumas considerações. Ele já chegou à conclusão de que o espírito teria uma composição ainda desconhecida, e que o perispírito seria uma energia, e a parte mais densa do perispírito - u duplo etéreo - seria semimatéria. O corpo, por fim, seria a matéria. Mas, recentemente, Grimm afirmou que o duplo etéreo não existe e a classificação, portanto, volta a a ficar assim: espírito, perispírito e corpo físico. Mário Branco, lembra, porém, que o termo "semimatéria" também é uma incógnita  . Seria a matéria apenas mais sútil, menos densa? Ou algum tipo diferenciado de matéria, mas ainda assim, matéria?  Um tipo novo de substância, ainda não conhecido? Também não é mais fácil dizer que é energia, pois se usa energia de uma forma diferente do que é usado em física", questiona o professor.
                    Por meio do perispírito, o espirito desencarnado, segundo Kardec, se apresenta aos seres encarnados da forma que deseja.

                    PARA ONDE VAMOS?

                    Uma das grande dúvidas de quem está encarnado é para onde vai depois do desencarne. Após o desligamento do corpo, o espírito retorna ao mundo espiritual, "que é o nosso mundo real e permanente", como observa Campetti.
                    Como mostraram as reflexões de André Luiz no livro Nosso Lar - psicografado por Chico Xavier - há mundo mais ou menos evoluídos. E cada espírito tomará seu rumo conforme suas obras na Terra. No entanto, sabe-se que a linguagem figurada usada na década de 1940, quando foi escrito o livro, deve ser recontextualizada nos dias de hoje. Já se sabe que os espíritos, sejam encarnados ou não, se ligam e se identificam por frequência. Sendo assim, o "umbral" tratado na obra como local de sofrimento e escuridão, seria apenas um estado de consciência. "Os espíritos se associam em função de seus valores e identidade, desenvolvem projetos, realizam funções, desempenham tarefas em função de seus objetivos e os de seu grupo imediato de afinidade", lembra o professor de Teologia Comparada, Mário Banco.
                   "Por isso, é importante que tenhamos uma vida saudável, equilibrada, cultivando os valores morais, éticos e praticando o bem ao semelhante para que sejamos felizes do outro lado da vida. Caso contrário, ainda permaneceremos vinculados aos grilhões, presos às questões materiais e preocupações terrenas", alerta Campetti.
( Da revista SER Espírita - nº 22/2012).

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